Não existe uma fórmula para escrever bem, mas é recomendável ter uma boa relação com a leitura, ter boas noções de gramática e técnica de escrita, bem como incorporar essa atividade ao dia a dia. Não é uma regra, mas pessoas que escrevem bem geralmente escrevem o tempo todo!
Escrever bem é algo relativo. Há pessoas muito afiadas na gramática, mas muito rígidas nas palavras. Há quem apresente uma escrita fluida, mas atropele o bom português. Há quem seja bom nos dois aspectos, mas ainda assim soe enfadonho. Há quem vá mal nas duas coisas, mas, de um jeito ousado, consegue se expressar de forma divertida ou interessante. Há também quem seja ótimo em um estilo textual, mas um fiasco nos outros.
A ideia aqui não é ditar regras de escrita e estilo, mas dar uma mãozinha no desenvolvimento dessa habilidade que ― goste você ou não ― é fundamental em quase todas as carreiras e em vários aspectos da nossa vida, da redação de um concurso a uma mensagem emocionada para aquela pessoa… Pensou em alguém? Não vai querer fazer feio, não é?
O que muita gente não se dá conta é que é possível escrever bem mesmo não sendo um devorador de livros, embora a leitura seja sim algo muito importante para desenvolver a sua escrita. Da mesma forma, há quem ame ler e escrever, mas nem por isso escreve bem. São muitos aspectos a se levar em conta, percebe?
Neste texto, trago uma visão pessoal sobre o assunto. Não sou o maior perito em escrita, mas ganho a vida com os textos há muitos anos e essa habilidade faz parte da minha vida desde novinho.
Não vou trazer nenhum conteúdo técnico ou regras para você seguir. Meu objetivo aqui é mudar o seu olhar sobre a leitura e sobre a escrita ― que, infelizmente, ainda são muito rodeadas de tabus e preconceitos bobos, especialmente no Brasil.
Ler e escrever bem é fundamental, mas também pode ser algo interessante, saudável e divertido. Dúvida? Eu provo!
Navegue ou siga a leitura!
- 1. Faça as pazes com a leitura
- 2. Use a leitura para melhorar a gramática e expandir o seu vocabulário
- 3. Traga a escrita para a sua vida
- 4. Desenvolva a sua técnica de escrita
- 5. Não tente enfeitar o seu texto
- 6. Conte histórias
- 7. Estabeleça um objetivo (mas não precisa ser um escravo dele)
- 8. Torne a escrita algo divertido, prazeroso e enriquecedor
- 9. Deixe o seu texto “descansar”
- 10. Pratique, pratique e pratique
1. Faça as pazes com a leitura
Eu sei que os livros são aterrorizantes para muitas pessoas ― aquele grosso bloco quadrado feito de páginas com letras miúdas, sem fotos, vídeos, emoticons ou GIFs ―, entretanto, sinto dizer que nada lhe ajudará tanto a escrever bem quanto desenvolver uma boa relação com a leitura ― e que fique claro: uma boa RELAÇÃO com a leitura!
Muito se vê na internet sobre a importância de criar o hábito de ler. Eu não gosto muito dessa colocação, pois desenvolver hábitos é algo que pressupõe esforço, ou seja, se forçar a fazer algo que não quer.
Entendo que isso se aplica a muitas pessoas, em especial aquelas que acham que sentar e ler um livro é quase uma seção de tortura. No entanto, essa percepção se deve muito mais à falta de familiaridade com essa prática do que a uma questão de preferência ou personalidade.
Particularmente, acho que nos forçar a ler não é uma boa estratégia. Em vez disso, proponho a você fazer as pazes com a leitura, ressignificá-la!
Infelizmente a escrita e a leitura são frequentemente taxadas como obrigações, especialmente no Brasil. Lemos e escrevemos somente quando devemos fazer isso, geralmente para estudar ou trabalhar, o que é uma pena. Mas você pode mudar isso, sabia?
Enriqueça a sua experiência de leitura
Dê uma chance. Vá à uma livraria e procure um livro que chame a sua atenção, te cative, que desperte algo em você. Sugiro uma ficção, uma história para se envolver, algo que instigue a sua imaginação.
A ideia é quebrar a falsa noção de que a leitura e a escrita devem ser sempre atividades produtivas ― deixe os livros de ciência, jornalismo e autoajuda para depois.
Quando escolher o livro, leve-o para casa com cuidado e carinho. Marque um dia e horário para começar e deixe-o em um local visível até lá. Enxergue-o como uma companhia agradável que chegou para passar um tempinho.
Para o grande dia, reserve um cantinho confortável, prepare uma bebida agradável, pode até colocar uma música de fundo se desejar. Por fim, retire o plástico com cuidado, observe a arte e a impressão, sinta o cheiro do livro novinho, o peso, aprecie o momento.
Parece uma grande bobagem fazer tudo isso, eu sei, mas enriquecer a experiência é uma forma muito eficaz de ressignificar uma atividade. Eu garanto que ao criar um ritual como esse você certamente ficará muito mais empolgado com a leitura.
E não é pra se prender a metas e prazos, ok? Não precisa se propor a ler toneladas de livros por ano. Podem ser poucos títulos. O importante é fazer com que ler seja algo agradável, não um esforço ou sacrifício.
2. Use a leitura para melhorar a gramática e expandir o seu vocabulário
Existem, basicamente, dois caminhos a escolher. O primeiro é mergulhar de cabeça nas aulas, nos livros e nos exercícios de gramática para gravar toda aquela infinidade de regras e exceções da língua portuguesa. O segundo, é simplesmente ler bastante, permitindo que seu cérebro “absorva” naturalmente os elementos de uma boa escrita.
É exatamente isso que você leu. Quando nos mantemos em contato com textos bem escritos, nós automatizamos as suas construções textuais e passamos a reproduzi-las ao escrever. Não estou dizendo para abandonar as aulas de gramática, mas é certo que nada lhe ajudará tanto a “corrigir” a sua escrita quanto a leitura.
E não para por aí. A leitura também expande o nosso vocabulário, pois nos apresenta novos termos, expressões e sinônimos para enriquecer os nossos textos. Além disso, os livros nos permitem conhecer diferentes estilos de escrita e nos ajudam a construir o nosso.
3. Traga a escrita para a sua vida
Assim como na leitura, tudo fica mais fácil quando trazemos a escrita para a nossa vida. A ideia é transformá-la em uma ferramenta do seu dia a dia ou algo especial para você a fim de desconstruir a noção de que escrever é sempre uma tarefa de estudo ou trabalho.
Existem muitas formas de fazer isso. Abaixo, reuni algumas sugestões.
Crie o hábito de escrever qualquer coisa
Simplesmente habitue-se a escrever coisas diversas. Pode ser uma notinha sobre algo que não quer esquecer, uma lista de coisas que quer comprar, uma ideia de receita, uma frase que viu em algum lugar e gostou. A ideia é automatizar o seu impulso para a escrita.
Faça resumos
Como meu objetivo aqui é quebrar a noção de obrigatoriedade, a minha recomendação é fazer resumos de coisas do seu interesse.
Viu um filme, série ou livro que gostou? Faça uma resenha. Não precisa ser um textão. Que seja uma notinha no celular ou um post it. O importante é criar o hábito de expressar suas opiniões e ideias por meio da escrita.
Por falar em notinhas, você sabia que elas são uma excelente pista para identificar escritores? Muitos deles têm gavetas, paredes e aplicativos abarrotados delas. É o que disse logo no início: bons escritores escrevem o tempo todo!
Copie textos
Não é para fazer isso em trabalhos e no serviço, ok?
Uma ótima forma de estimular os seus “neurônios da escrita” é simplesmente escrever, e, para isso, vale até copiar textos. Leu um texto interessante ou encontrou um trecho em um livro que te tocou? Copie!
Essa é mais uma forma de automatizar a escrita na sua vida e te ajudar a escrever bem. Além disso, escrever nos ajuda a memorizar informações, sendo essa uma ótima forma de solidificar alguma ideia que desejamos. Fica a dica!
Transforme a escrita em uma terapia
Você não faz ideia do quanto se expressar por meio da escrita pode fazer bem!
Escrever sobre o que sente, o que gostaria de dizer a alguém, algum sonho que gostaria de realizar, algum receio que perturba a sua mente. Ao tirar os seus pensamentos da cabeça e transferi-los para o papel, você os compreende melhor e se sente muito mais leve depois. Experimente!
É claro que você não precisa mostrar esses textos para ninguém. Fica só para você. Observe que essa é também uma forma de fortalecer a sua relação com a escrita, pois a tornamos algo íntimo.
4. Desenvolva a sua técnica de escrita
Se você é do tipo que acha que não leva jeito para escrever bem ou que não tem o “dom” da escrita, tenho um conselho para você: pare de se enganar!
Assim como qualquer outra habilidade, escrever é uma atividade que se constrói com estudo, treino e experiência. Não se deixe levar pelas falácias dos preguiçosos e comece a fazer algo para mudar.
Existem vários elementos que compõem um texto de qualidade e não pretendo esmiuçá-los aqui. Já disse que essa não era a proposta deste artigo, mas alguns pontos técnicos precisam ser considerados, não tem jeito.
A seguir, apresento algumas dicas que, certamente, vão melhorar muito a qualidade dos seus textos. Anote aí!
Não seja um açougueiro
Ninguém gosta de encheção de linguiça, especialmente nos dias de hoje onde todos estão sempre apressados e impacientes. Há diversos estilos interessantes na literatura, mas, de forma geral, são muito mais apreciados aqueles escritores que dizem muito com poucas palavras. Isso é algo que chamamos de concisão.
Em resumo, o ideal é ser objetivo, usar frases curtas e evitar redundâncias. Nada de texto prolixo, onde se fala e fala, mas quase nada se diz.
Respeite a coesão e a coerência
Um texto coeso é aquele que apresenta uma ligação lógica entre as palavras, orações, períodos e parágrafos. É evitar frases soltas e usar conectivos (como “mas”, “porém” e “contudo”) de forma apropriada a fim de evitar repetições desnecessárias.
A coerência, por sua vez, diz respeito à conexão entre as ideias expostas no texto, que deve ser evidente. Se você começa defendendo ou prometendo algo, mas muda completamente seu posicionamento depois, você confunde o seu leitor. Um texto coerente não foge da sua proposta principal, não traz contradições entre as ideias apresentadas.
Seja fluido e direto
Sabe aquele texto difícil que nos obriga a relê-lo várias vezes para compreender o que o autor tenta dizer? Pois é! Se você seguir as recomendações anteriores, as chances de o seu texto sair assim já diminuem consideravelmente, mas é bom se manter atento.
Uma escrita fluida é aquela que é capaz de fazer com que o leitor se perca na leitura, que a torna natural, automática. Para gerar esse efeito, precisamos adotar uma linguagem clara e precisa, bem como organizar as informações de uma forma envolvente e cativante.
Evite repetições e ambiguidades
Uma das maiores vantagens da língua portuguesa é que ela nos oferece uma enorme variedade de sinônimos. Você não tem desculpa para ficar repetindo os mesmos termos no texto e criar aqueles discursos repetitivos que se tornam verdadeiros soníferos para o leitor.
Só tome cuidado com as variações escolhidas. Muitas palavras podem gerar interpretações ambíguas, seja pelo uso inadequado frequente pela população, seja por carências em sua definição. Você não quer correr o risco de ser mal interpretado, portanto, evite palavras ou expressões capazes de gerar alguma ambiguidade.
5. Não tente enfeitar o seu texto
Uma frase clara é aquela que traduz a expressão exata de um pensamento. Além de conciso, coeso, coerente, fluido e direto, como explicado, é fundamental falar a língua do seu leitor, ou seja, usar termos e construções textuais que ele utiliza e está habituado.
Forçar palavras e frases difíceis ou não usuais na tentativa de agregar formalidade ou profissionalismo ao texto é uma má prática típica de pessoas que NÃO escrevem bem. Ao fazer isso, você não torna o seu texto mais respeitável, você parece um chato!
É claro que em determinados contextos, termos técnicos e incomuns são cabíveis. Como dito, você deve falar a língua do seu leitor!
Na maioria dos casos, porém, a simplicidade e a naturalidade agregam muito mais elegância e atratividade ao texto. Tome como exemplo a sua experiência com a leitura. Eu garanto que os textos que mais mexeram com você ao longo da sua vida não foram aqueles mais rebuscados, mas os que expressaram muitas coisas por trás de uma elegante simplicidade.
6. Conte histórias
Não precisa bancar o Forest Gump, mas é fato que nós, seres humanos, somos fascinados por histórias. Dos intrincados contos de livros e filmes às fofocas do dia a dia.
É claro que nem sempre as histórias funcionam, especialmente quando precisamos apresentar informações densas sobre um assunto. Entretanto, sempre que possível, devemos usar narrativas em nossos textos.
Não precisa ser uma história real. Pode ser um exemplo fictício. O importante é estimular a imaginação do seu leitor. Fazê-lo mergulhar no seu texto e se envolver com as palavras.
No Marketing de Conteúdo, há até uma área especializada nisso, o Storytelling. São redatores treinados para criar narrativas em diferentes tipos de textos. Você não faz ideia de como isso pode ajudar a gerar envolvimento. Experimente!
7. Estabeleça um objetivo (mas não precisa ser um escravo dele)
Fica mais fácil começar quando temos um objetivo claro em mente. Qual é a proposta do seu texto? Que mensagem deseja transmitir? Que emoções gostaria de despertar?
Isso vai te ajudar muito nos primeiros parágrafos, mas você não precisa ser um escravo desse objetivo ― a não ser na prova do concurso, do Enem ou no trabalho, ok?
Comece com um objetivo, mas permita-se explorar caminhos diferentes. Muitos textos começam para ser de um jeito, mas, ao longo da escrita, nos envolvemos com o assunto e com as palavras e percebemos novas ideias, e é natural terminar de uma forma diferente.
Só tome cuidado para não fazer mudanças muito bruscas, ok? A coerência não pode ser perdida! Se for o caso, o ideal é fazer ajustes em todo o texto a fim de restabelecer a lógica entre todas as ideias apresentadas.
Ter um objetivo claro ou se deixar levar pela escrita?
Essa questão é um verdadeiro embate entre os escritores. Há aqueles que gostam de escrever sabendo exatamente o desfecho da história. Outros, como o fenômeno Stephen King, acham isso uma prática tediosa, que divertido mesmo é se deixar levar pela escrita e esperar que o desfecho surja naturalmente.
É, portanto, uma questão de estilo e personalidade. Que tipo de escritor você é, do tipo sistemático ou do tipo aventureiro? Dá pra ser um pouco dos dois, viu?
8. Torne a escrita algo divertido, prazeroso e enriquecedor
Voltamos à proposta inicial do texto de desconstruir a noção de que a leitura e a escrita são meras ferramentas de estudo e trabalho. Ler e escrever podem ser sim atividades interessantes, prazerosas e divertidas!
Você pode começar criando uma experiência agradável para fazer isso, tal como sugeri fazer para estimular a leitura. Escolha um lugar confortável, organize a sua mesa, coloque uma música de fundo, use uma iluminação estimulante e reserve uma bebida do seu agrado. Pode ser um café, um vinho, até uma cerveja se quiser.
A ideia é transformar a “hora de escrever” em um tempinho para você. É pra ser agradável mesmo! Seu objetivo agora é criar uma boa relação com a escrita, não apenas escrever melhor. Deixe o estudo e o trabalho (quando o álcool provavelmente não é uma boa ideia) para outro momento.
Outra dica é se permitir, escrever sobre o que quer. Pode ser algo sobre você, pode ser uma história de ficção, um momento que gostaria de viver, uma aventura maluca que sempre quis curtir. Enfim, se permita escrever o que você deseja expressar.
Você vai ver que a sensação é completamente diferente daquela em que você é “obrigado” a escrever algo que foi solicitado, seguindo objetivos e regras definidas.
9. Deixe o seu texto “descansar”
Em seu livro autobiográfico, “Sobre a escrita: a arte em memórias”, Stephen King revela sem meias palavras que se não fossem seus editores, ele jamais teria chegado onde chegou.
Os trabalhos de revisão, edição e diagramação de um texto são tão importantes quanto o texto, principalmente na internet (quem trabalha ou já trabalhou produzindo conteúdo sabe do que estou falando).
Eu costumava ter uma opinião parecida com a de King e nem ligava muito para a gramática (deixa a parte chata com os experts do português, pensava).
O ideal, claro, é ter algum revisor profissional para te ajudar a corrigir e estruturar o seu texto, mas, obviamente, eles nem sempre estão disponíveis ― e, convenhamos, que é um certo exagero para o que proponho aqui, que é fazer da escrita uma atividade do dia a dia.
Quando for necessário, contrate revisores, mas saiba que, antes de tudo, é muito importante aprender a ser o seu próprio revisor. Para isso, você vai ter que fazer valer as dicas anteriores, especialmente a parte de gramática e de escrita técnica, mas não precisa levar isso a ferro e fogo. Não se trata de ser um exímio revisor, mas apenas fazer com que a sua produção textual deixe de ser uma batalha contra o português.
É claro que o nosso próprio olhar não é muito confiável, especialmente quando nos pegamos enfeitiçados pelo que escrevemos. É aí que entra a dica deste tópico: deixe o seu texto “descansar”!
Isso mesmo. Dê um tempinho. Vá fazer outras coisas. Se distraia. Recomendo deixar a revisão para o dia seguinte, inclusive. Ao desconectar a sua mente, você também se desprende dos vícios que te deixavam cego enquanto produzia o texto e, certamente, encontrará erros que antes não eram tão evidentes.
10. Pratique, pratique e pratique
Não tem jeito. Para ser bom em qualquer coisa, você precisa treinar muito. Sendo assim, se deseja mesmo escrever bem, pratique, pratique e pratique!
Pelas dicas do texto, você deve ter percebido que essa é a intenção, não é? Ao se colocar em contato com a escrita constantemente, você também estará praticando-a constantemente. E se você estiver em sintonia comigo, vai conseguir fazer isso de um jeito leve, agradável e até divertido. Se achar divertido mesmo, esteja certo que você é um verdadeiro escritor.
Sabe o que é mais legal? Quando a escrita se tornar algo natural em sua vida, você passará a desenvolver um certo “feeling” por ela. Ideias vão começar a saltar da sua mente o tempo todo e sua sensibilidade pelas palavras será muito maior.
Você também passará a sofrer com o famoso “despertar do escritor”, quando uma ideia (que pode ser uma frase simples ou um roteiro completo) simplesmente surge sem aviso prévio e somos obrigados a correr para registrá-la em algum lugar, antes que ela desapareça.
E, então, o que está esperando? Não quer escrever bem? Então trate de começar já! Este artigo fica por aqui. É uma visão pessoal, claro, e, por isso, recomendo que busque outras dicas e práticas em outros lugares para caprichar nos seus futuros escritos.
Quer aprender mais sobre escrita? Confira também: Alice no País das Maravilhas: 7 lições na escrita de Charles Dodgson para você escrever melhor!
Redator profissional e especialista em SEO (Otimização para Motores de Busca). Ampla experiência em Marketing de Conteúdo, Marketing de Afiliados, hospedagem de sites e blogs WordPress.